Então a empresa foi montada, o plano de negócios está feito, a burocracia foi cumprida. É só começar a trabalhar. Mais ou menos…você conferiu se a marca escolhida já existe? Já cuidou de registrá-la? Pois é, antes de usar uma marca é muito importante saber se a marca já existe e se já tem dono. Para saber isso, basta fazer uma consulta de registro de marcas.
No entanto, fazer uma pesquisa da marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para ver se a marca está livre, para ser usada e registrada, não é uma das tarefas mais fáceis.
É importante saber em qual classe se encaixa o produto ou serviço a ser distinguido pela marca pesquisada e analisar, dentre as colidências apontadas na pesquisa, o grau de identidade e o nível de afinidade entre as marcas e seus titulares. A má interpretação, neste momento, tem sido responsável por inúmeros desastres empresariais.
Uma marca não é apenas um símbolo que diferencia seus produtos ou serviços no mercado. Ela também é o símbolo de um produto ou serviço e que ajuda a identificar uma empresa ou serviço. Por isso, ela é exclusiva: tem um propósito de identificação.
Por isso, é sempre importante contar, mesmo nessa fase inicial, com o auxílio de um agente da propriedade industrial ou de um advogado especializado.Isso ajudará a evitar problemas futuros, como ações judiciais, e também que o pedido de registro da marca seja negado pelo INPI.
Enfim, iniciar uma empresa, independente do segmento, requer do empreendedor atenção a muitos detalhes que vão além de conhecer o mercado que ele vai atuar. A questão da proteção da marca vai ajudá-lo a criar valor à sua empresa porque é a marca que vai dar identidade e visibilidade junto ao seu público alvo. Pense nisso.
(*) Sueli dos Santos é jornalista, com passagens por publicações especializadas nos mais diversos setores do mundo empresarial.
