O Empreendedorismo na Crise e as Marcas e Patentes tem uma relação direta e muito clara, pois são consequências diretas uma das outras.
A taxa de desemprego alta e o mercado sem capacidade de absorção de novos trabalhadores é um sinal claro de que o emprego formal está em crise, porém, não quer significar o engessamento completo da economia. A resposta encontrada para esse problema foi e continua sendo o Empreendedorismo.
Segundo o portal G1, in Pequenas Empresas Grandes Negócios, o número de novas empresas criadas em 2015 ultrapassa 1,5 milhão, situação que demonstra que o brasileiro desempregado, normalmente, não se deixa ficar desocupado.
O empreendedorismo por necessidade, em contraposição ao empreendedorismo por oportunidade, normalmente é praticado por pessoas sem grande experiência ou preocupação com questões que sustentam qualquer empresa como, por exemplo, as Marcas e Patentes.
Cópias e violações de direitos de propriedade industrial são comuns à novas empresas, situação que nos leva à duas conclusões lógicas: As empresas já constituídas devem redobrar o cuidado com seu patrimônio industrial e intelectual e as novas empresas devem se atentar para a proteção de seus sinais distintivos e Know-how.
O INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial declara que foram depositados, entre janeiro e outubro de 2015, apenas 132.546 pedidos de registro de marca, ou seja, temos um número bastante razoável, mas pequeno, se considerado o número de empresas abertas no mesmo período.
É importante que os empreendedores se assegurem de proteger os principais patrimônios de suas empresas, pois, os problemas com a mudança de nome ou marca e aqueles decorrentes da violação de patentes, poderão levar a morte prematura muitas empresas, que são a melhor resposta de nosso povo à crise.
Rubens Cleison Baptista é advogado formado na FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, Agente da Propriedade Industrial, Jornalista, atua como Sócio Diretor na São Paulo Marcas e Patentes.